Otan diz que apoiará Ucrânia “quanto for preciso” e EUA ampliam presença militar na Europa
Os quatro meses de invasão russa à Ucrânia despertaram e reunificaram os líderes da Otan. Durante um encontro considerado histórico em Madri, os chefes da Aliança do Atlântico Norte mostraram unidade para combater os avanços da Rússia. Nesta quarta-feira (29), a Otan garantiu que manterá seu apoio à Ucrânia, enquanto os Estados Unidos ampliam sua presença militar no continente europeu.
Após uma cúpula de dois dias na Espanha, os membros da Otan reafirmaram o apoio da aliança à Ucrânia “pelo tempo que for preciso” para resistir à invasão russa. Eles também anunciam a abertura do processo de adesão da Finlândia e da Suécia.
Na declaração final do encontro, os 30 países-membros apontaram a “total responsabilidade” de Moscou pela “catástrofe humanitária” que acontece na Ucrânia e condenaram a “crueldade” da invasão russa.
Durante a tarde, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou o aumento da presença militar norte-americana no continente europeu diante da ameaça de Moscou. Biden citou o envio de tropas à Espanha, Polônia, Romênia, Países Bálticos, Reino Unido, Alemanha e Itália.